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Aumento de eventos climáticos extremos impulsiona busca por seguros agrícolas — e acende alerta jurídico no setor

  • Foto do escritor: Ricardo Dosso
    Ricardo Dosso
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura
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O avanço de eventos climáticos extremos no Brasil — como as secas prolongadas e as enchentes históricas que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024 — vem causando perdas bilionárias no campo e impulsionando a procura por seguros agrícolas. Embora a contratação desse tipo de proteção seja fundamental para mitigar prejuízos, especialistas alertam para riscos jurídicos que podem comprometer a indenização.

 

Para o advogado Ricardo Dosso, sócio do escritório Dosso Toledo Advogados e especialista em Direito Empresarial e Agronegócio, a falta de atenção aos detalhes contratuais ainda é um problema recorrente entre produtores e cooperativas.

 

- “Muitos contratos de seguro agrícola possuem cláusulas específicas que limitam a cobertura para determinados eventos climáticos ou exigem comprovação técnica detalhada. Em situações de emergência, a falta desses requisitos pode levar à negativa de pagamento pela seguradora”, explica.

 

Segundo Dosso, as principais questões jurídicas que têm surgido envolvem:

 

  • Exclusões de cobertura que não são devidamente compreendidas pelo segurado no momento da contratação;

  • Prazos curtos para comunicação do sinistro, que, se não cumpridos, podem inviabilizar a indenização;

  • Divergências sobre laudos técnicos utilizados para comprovar perdas;

  • Interpretações restritivas por parte das seguradoras em casos de fenômenos climáticos atípicos.

 

O advogado alerta que, diante do aumento de eventos climáticos severos, é fundamental que produtores rurais contem com assessoria jurídica preventiva para analisar as condições contratuais antes de fechar negócio.

 

- “Um seguro agrícola mal redigido ou mal compreendido pode gerar uma falsa sensação de segurança. É preciso alinhar o contrato à realidade da produção e às condições climáticas da região, garantindo que não haja brechas para negativas indevidas”, afirma Ricardo Dosso.

 

Além disso, o especialista recomenda a revisão periódica das apólices, considerando que mudanças no clima e na legislação podem alterar o nível de risco e a necessidade de coberturas adicionais.

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